Nada vem a minha mente
Hoje sou um homem doente
E minha doença é a solidão
É ela que tira a vida do meu coração
Escrevo para tentar me esconder
Do medo que sinto desta falta de você
Você que ainda não existiu
Ou melhor, você que em minha vida não surgiu
Meu louco amor platônico
Que enche minha vida de enganos
Venha logo e me mate de uma vez
Se não for de amor, que seja de embriagues...
10 comentários:
Solidão....quando tu encontrares o remédio me avisas?
Meu amigo
Lindo poema...palavras de solidão, como sei o que isso é.
Beijinhos
Sonhadora
Solidão que às vezes se torna grudenta.
beijooo.
lindo... lindo, lindo.
lindo... lindo, lindo.
lindo... lindo, lindo.
Concordo, amigo.Engana-se quem pensa que o vazio não é nada.O vazio é um fardo peesado. Parabéns. Abraço
Bati aqui no seu blog e li seu texto logo de cara. Lindo demais. E triste. E verdadeiro. Pelo menos para mim.
Parabéns pelo blog. Abraços.
Meu Poeta!
Solidão...como se cura esta doença?Existe vacina?
Existe apenas um paliativo:passear por blogs como o seu!!!
Um beijo!
Sonia Regina.
Profissão Mãe.
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"
"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com
Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!
Maternidade... que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!
(Marcelo Dias).
beijooo.
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