João Bobo

Como um fantoche eu dancei sua canção

Um   tango   japonês   recheado  de  ilusão

Como uma criança fui iludido por uma bala

Este  seu doce veneno que s ai  de  sua  fala

Suas mentiras para  mim  foram  verdades

Como uma droga em overdose de felicidades

Mas hoje suas lagrima não me molham mais

Eu conseguir me libertar deste seu amor sagaz

Foram   anos    tentado  te  arrancar  de  mim

E  você a creditando   que   nunca   ia   ter fim

Este  seu  domínio   sobre  as   minhas   ações

Que foi  morto  pelas  flechadas  das  decepções...

Saulo Prado

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Em companhia da solidão

Não sei como tirar de dentro de mim

Esta tristeza que não tem fim

Eu perdi o meu motivo de viver

No dia em que me pediu para te esquecer

Não sei como existe lágrimas em meus olhos

Se toda noite por você eu ainda choro

Meu coração parece não mais pulsar

E nele só cabe o vazio de não poder te amar

Não sei como ainda existe esperança

Em um homem que se alimenta só de lembranças

De um amor que um dia foi a sua estrela guia

E que hoje faz da solidão a sua única companhia...

Saulo Prado